22/04/2025
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Leitura: 5 min

Crédito Direto ao Consumidor: como otimizar a concessão?

A oferta de crédito pelas instituições financeiras exige estratégias eficazes de gestão e segurança para minimizar riscos. De acordo com a Febraban, o volume de operações de empréstimos cresceu 10,9% em 2024, indicando a crescente demanda por crédito no Brasil.

Entre as principais modalidades está o Crédito Direto ao Consumidor (CDC), que facilita o financiamento de bens e serviços com prazos e taxas acessíveis. No entanto, para assegurar a sustentabilidade das operações e reduzir a inadimplência, é essencial adotar processos otimizados.

Nesse cenário, a digitalização dos serviços financeiros entra como uma forma de garantir análises de crédito mais precisas.

Modalidades como o crédito consignado, que apresentam menor risco devido ao desconto em folha de pagamento, mostram como uma estrutura eficiente favorece credores e tomadores de crédito.

Neste artigo, você encontrará as melhores práticas para otimizar a concessão do CDC, desde o uso de tecnologia até estratégias para minimizar riscos. Continue a leitura e saiba mais!

O que é crédito direto ao consumidor?

O crédito direto ao consumidor é uma modalidade de financiamento destinada à compra de bens duráveis, como automóveis, imóveis, eletrodomésticos e móveis.

Diferentemente do empréstimo pessoal, o CDC está vinculado à aquisição de um bem específico, o que garante ao credor maior segurança na operação.

Esse tipo de crédito é amplamente oferecido por bancos, fintechs e lojas que atuam como intermediárias entre o cliente e a instituição financeira.

O consumidor recebe o valor financiado diretamente para efetuar a compra e quita o saldo em parcelas pré-definidas, acrescidas de juros.

Como funciona o crédito direto ao consumidor? 

Para liberar o CDC, a instituição realiza uma análise de crédito que avalia o perfil financeiro do solicitante. Aqui, são considerados fatores como histórico de pagamento, renda mensal e situação cadastral.

Essa análise determina o limite de crédito, as taxas de juros aplicáveis e o número de parcelas disponíveis.

O processo varia conforme o valor do bem a ser financiado. Aquisições de maior porte, como imóveis e veículos, exigem uma análise mais rigorosa, enquanto produtos de menor valor, como eletrodomésticos, têm um processo mais simplificado.

A aprovação do CDC também leva em conta o risco de inadimplência. Por isso, as instituições utilizam tecnologias avançadas de análise de dados e inteligência artificial para tornar as decisões mais assertivas.

Qual a relação entre o Credit as a Service e o CDC?

O modelo Credit as a Service (CaaS) simplifica a concessão de crédito ao integrar sistemas financeiros por meio de APIs e plataformas especializadas.

Essa tecnologia permite que empresas não financeiras ofereçam o CDC aos seus clientes sem precisar se tornar uma instituição de crédito.

Com o CaaS, o processo de liberação do CDC é mais ágil e seguro, reduzindo custos operacionais e ampliando o acesso ao crédito. Para o consumidor, isso significa mais opções de financiamento diretamente nos pontos de venda.

Quais são os benefícios do crédito direto ao consumidor para as empresas? 

Adotar o CDC como meio de pagamento traz vantagens competitivas para empresas de diversos setores. Entre os principais benefícios estão:

  1. Aumento nas vendas: o financiamento facilita a decisão de compra e eleva o ticket médio.
  2. Fidelização do cliente: a oferta de crédito cria um vínculo entre o consumidor e a empresa, incentivando futuras compras.
  3. Previsibilidade de receitas: o parcelamento gera um fluxo de caixa mais estável.
  4. Redução de riscos financeiros: ferramentas de análise de crédito ajudam a minimizar a inadimplência.
  5. Vantagem competitiva: empresas que oferecem condições de pagamento facilitadas se destacam no mercado.

Quais são os riscos do crédito direto ao consumidor?

Embora conte com muitos benefícios, o crédito direto ao consumidor oferece riscos, sendo o mais comum a inadimplência. Esse é um problema crônico e que pode comprometer a rentabilidade do negócio 

Geralmente, isso ocorre quando a instituição não efetua uma avaliação adequada do perfil do cliente. Por isso, é fundamental estabelecer um processo completo, que forneça dados de forma segura. 

Há também o risco operacional, relacionado a falhas em processos de análise e gestão do crédito. A variação econômica, como altas taxas de juros e crises financeiras, pode impactar a capacidade dos clientes de honrar seus compromissos.

Como otimizar a gestão de crédito direto ao consumidor?

A adoção de tecnologias que automatizam processos e aprimoram a análise de crédito é essencial para uma gestão eficiente do CDC.

Plataformas integradas permitem um controle mais preciso das operações, otimizam o tempo de resposta e reduzem custos.

A Dimensa, especialista em soluções financeiras, oferece ferramentas completas para a gestão de crédito pessoal e consignado.

Com funcionalidades que incluem análise de crédito inteligente, automação de processos e compliance rigoroso, a solução da Dimensa contribui para a redução de riscos e o aumento da rentabilidade.

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Em resumo 

O que é crédito direto ao consumidor?

O crédito direto ao consumidor é uma modalidade de financiamento destinada à compra de bens duráveis, como automóveis, imóveis, eletrodomésticos e móveis. Diferentemente do empréstimo pessoal, o CDC está vinculado à aquisição de um bem específico, o que garante ao credor maior segurança na operação.

 Como conseguir a concessão de crédito?

Para conseguir um crédito, é preciso fazer uma solicitação a uma instituição financeira. A instituição avaliará a sua capacidade de pagamento e decidirá se concede ou não o crédito, considerando fatores como: histórico de crédito, renda, emprego, histórico financeiro, etc. Se a instituição considerar o risco aceitável, o crédito é concedido, mas sujeito a termos e condições. Caso contrário, há a recusa da solicitação.

créditos da imagem: Freepik

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