9 tendências em autenticação e como implementar

A segurança digital é uma prioridade para empresas e usuários. Com o aumento das transações online e a digitalização de serviços, acompanhar as tendências em autenticação tornou-se imprescindível para garantir a proteção de dados e acessos.

De acordo com um relatório da Verizon, em 2023, cerca de 81% das violações de dados acontecem por conta do uso de senhas fracas ou comprometidas.

Por essa razão, os métodos tradicionais de autenticação, como senhas alfanuméricas, se tornaram insuficientes para conter os ataques cibernéticos.

Nesse cenário, novas formas de validação têm surgido para oferecer mais segurança, como autenticação multifatorial, biometria, entre outros.  

Neste artigo, falaremos mais sobre esse tema, mostrando as 9 principais tendências em autenticação e como você pode implementá-las no onboarding digital. Continue a leitura! 

Importância da tecnologia de autenticação 

Para proteção de informações sensíveis e prevenção de acessos não autorizados, é necessário contar com um processo de autenticação seguro.

Com a evolução das ameaças online, as empresas precisam pensar em alternativas para assegurar a integridade e confidencialidade dos dados.  

Um estudo realizado pela IBM Security, em 2024, aponta que os ataques de phishing tiveram um crescimento de 47% no ano de 2023, o que mostra a necessidade de métodos mais completos de verificação de identidade. 

Além disso, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) conta com exigências rigorosas para a proteção das informações dos usuários. Com isso, as organizações precisam investir ainda mais em processos seguros de autenticação.

Dessa forma, é possível reduzir os riscos, além de melhorar a experiência do usuário, mantendo os processos mais ágeis e confiáveis.  

9 principais tendências em autenticação 

A seguir, conheça as principais tendências em autenticação!

1. Autenticação biométrica 

A autenticação biométrica analisa com características físicas ou comportamentais únicas, como impressões digitais ou reconhecimento facial, para verificar a identidade do usuário.  

Essa tecnologia aumenta o nível de segurança e conveniência para os usuários, o que ajuda a reduzir o uso de senhas tradicionais. 

2. Autenticação multifator (MFA) 

A autenticação multifator conta com camadas extras de segurança, já que ela exige múltiplas formas de verificação de identidade antes de conceder o acesso ao usuário.  

Como o nome diz, o modelo combina diferentes fatores, como senhas, biometria e códigos de autenticação, o que torna os sistemas mais resistentes a ataques de hackers.  

3. Autenticação sem senha (passwordless) 

Já a autenticação sem senha tem como objetivo eliminar a necessidade de credenciais consideradas tradicionais. Para isso, ela utiliza outros métodos mais seguros, como biometria e chaves de segurança.  

Dessa forma, a usabilidade melhora e diminui os riscos associados ao vazamento de senhas.

4. Autenticação baseada em risco

Esse modelo de autenticação se baseia em risco, avaliando variáveis, como: localização, dispositivo e comportamento do usuário. Com as informações, é possível determinar o nível de risco de cada tentativa de login.

Caso um comportamento suspeito seja detectado, medidas adicionais de verificação podem ser acionadas.

5. Autenticação contínua 

A autenticação contínua verifica constantemente a identidade do usuário ao longo da sessão, monitorando padrões de comportamento e uso do sistema para identificar atividades suspeitas em tempo real. 

6. Verificação de identidade em tempo real 

As organizações podem confirmar instantaneamente a identidade dos usuários durante transações ou interações online por meio desse modelo.

Esse é um método que utiliza inteligência artificial (IA) e machine learning para a análise de padrões e detecção de possíveis fraudes de maneira automatizada. 

Dessa forma, as organizações podem prevenir acessos indevidos e melhorar a confiabilidade dos serviços digitais.

7. Validação de documentos 

A validação de documentos utiliza tecnologia para verificar a autenticidade de identidades digitais, detectando quaisquer tentativas de falsificação para garantir a legitimidade das informações apresentadas.

É comum que esse processo utilize inteligência artificial para analisar hologramas, padrões de segurança e assinaturas digitais, assegurando que o documento não tenha sido alterado.

8. Reconhecimento facial e liveness 

O reconhecimento facial, combinado com a detecção de liveness, garante que a pessoa que tenta acessar um sistema seja realmente quem afirma ser, evitando fraudes por meio de fotos ou vídeos pré-gravados.

Essa ferramenta é bastante utilizada em bancos digitais, já que exigem uma segurança maior por tratarem de dados financeiros sensíveis.

9. Biometria multimodal 

A biometria multimodal combina diferentes métodos biométricos, como reconhecimento facial, impressões digitais e identificação por voz, aumentando a precisão e a segurança dos processos de autenticação.

Como implementar a autenticação na sua empresa?  

Empresas que lidam com grandes volumes de dados sensíveis, como bancos e plataformas de comércio eletrônico, devem adotar tecnologias para garantir maior confiabilidade nos processos de cadastro e transações online.

Para implementar essas ferramentas de autenticação avançadas, é muito importante contar com parceiros especializados que ofereçam soluções completas e adaptáveis às necessidades do seu negócio.  

A Dimensa, por exemplo, oferece soluções de onboarding digital que incorporam as mais recentes tecnologias de autenticação, como OCR para validação de documentos, Face Match, liveness e Quiz KBA.

Entenda melhor como a solução de onboarding digital da Dimensa pode transformar a segurança do seu negócio e melhorar a jornada do cliente!

créditos da imagem: Freepik