11/09/2025
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Leitura: 4 min

Value at Risk (VaR): como gerenciar este risco no portfólio?

Value at Risk (VaR) é um ponto de partida essencial quando se fala em gerenciamento de risco

A previsão de perdas, mesmo em condições normais de mercado, exige disciplina, métodos claros e dados bem tratados. Por isso, uma abordagem estruturada se torna indispensável.

Com a sofisticação dos investimentos, surgem também desafios. Automatizar processos ajuda a ganhar velocidade e precisão. Soluções como o Investrisk, da Dimensa, se tornam aliadas na análise constante dos riscos. 

O caminho para uma gestão eficaz do portfólio passa por ferramentas que integram tecnologia e estratégia. A seguir, entenda como usar o VaR com mais segurança.

O que é o Value at Risk (VaR)?

O Value at Risk é uma estimativa do prejuízo máximo que um investimento pode enfrentar em um determinado período, com base em uma probabilidade definida. 

Ele ajuda empresas e gestoras a entender o quanto podem perder sem precisar enfrentar um cenário extremo. A ideia é quantificar o risco com objetividade.

Apesar de não prever crises, o VaR dá um norte. Ele ajuda a medir a exposição da carteira e a ajustar a estratégia com base em parâmetros realistas. Para ambientes que exigem controle constante, essa previsão se torna parte essencial da tomada de decisão.

Quais são os três elementos do Value at Risk?

O VaR se baseia em três pilares. Eles formam a estrutura que sustenta a análise de risco e ajudam a entender melhor o que o número representa.

Estimativa de perda máxima

A estimativa de perda máxima define quanto o portfólio pode perder sob condições normais de mercado. Essa perda é calculada com base em dados históricos ou simulações. O objetivo é traduzir a incerteza em um valor tangível.

Horizonte de tempo

O horizonte de tempo é o período durante o qual a perda pode ocorrer. Pode ser de um dia, uma semana ou um mês, por exemplo. Essa escolha influencia diretamente o cálculo e precisa estar alinhada com a estratégia do portfólio.

Nível de confiança

O nível de confiança indica a probabilidade de que a perda máxima não seja superada. Em geral, utiliza-se 95% ou 99%. Isso quer dizer que, dentro desse intervalo, espera-se que o prejuízo fique até o valor calculado.

Como calcular o Value at Risk do investimento?

Existem dois caminhos principais para calcular o VaR. A escolha depende da estrutura de dados, do tipo de ativo e da abordagem preferida pela empresa.

VaR paramétrico

O VaR paramétrico, ou método da variância-covariância, parte do pressuposto de que os retornos seguem uma distribuição normal. Ele usa a média e o desvio padrão dos retornos para estimar a perda. 

É um modelo rápido, mas menos preciso em situações de mercado voláteis ou assimétricos.

VaR histórico

O VaR histórico utiliza dados reais de retorno passados para simular perdas potenciais. Não há suposições sobre distribuição de probabilidade. Isso o torna mais fiel ao comportamento real dos ativos, embora dependa fortemente da qualidade e abrangência da base histórica.

Quais são as limitações do VaR?

Apesar de útil, o VaR não é uma ferramenta única. Ele não capta eventos extremos, como quebras abruptas de mercado. Também pode subestimar riscos em períodos de alta volatilidade. 

Outro ponto importante é que o resultado depende muito da metodologia aplicada. Por isso, usar apenas o VaR não garante uma análise completa.

A combinação com outras métricas e indicadores ajuda a montar um retrato mais preciso. Um gerenciamento de risco eficiente exige uma visão ampla e atualizada da carteira.

Como automatizar a gestão do VaR e outros riscos nos investimentos?

A integração entre análise de risco e tecnologia transforma a maneira como empresas lidam com os desafios do mercado. E a Dimensa desenvolveu o Investrisk para atender essa demanda com inteligência e praticidade. 

A plataforma realiza consultas automáticas a mais de 40 indicadores e entrega relatórios adequados às políticas de risco de cada negócio.

O Investrisk permite avaliar carteiras administradas, fundos e clubes de investimento com base em dados sólidos e atualizados. 

Ele facilita a análise de liquidez, volatilidade e risco de mercado, além de oferecer simulações de estresse e gráficos personalizados que mostram a relação entre risco e retorno dos ativos.

É possível comparar o desempenho dos fundos do portfólio, entender o nível real de risco e corrigir desvios de equilíbrio da carteira. Os relatórios seguem exigências da CVM e a solução está em conformidade com a LGPD, Anbima e Banco Central.

A integração com sistemas de controle da Dimensa e conexão com a B3 tornam o monitoramento ainda mais eficiente.

Com dashboards personalizáveis, exportações em múltiplos formatos e visualização simplificada dos dados, a plataforma atende desde bancos e gestores até family offices.

O Investrisk entrega uma visão 360 da carteira e melhora a comunicação com investidores. Tudo isso em um ambiente flexível, confiável e fácil de usar. Para conhecer mais detalhes sobre a solução, acesse o site da Dimensa.

Em resumo

O que significa Value at Risk?

Value at Risk (VaR) representa a estimativa da perda máxima esperada de um investimento dentro de um período específico, com determinado nível de confiança, em condições normais de mercado.

Como interpretar o VaR?

O VaR indica quanto um portfólio pode perder, no máximo, em um prazo definido, com uma probabilidade estabelecida. Um VaR de R$ 1 milhão a 95%, por exemplo, aponta risco de perda até esse valor em 95% dos casos.

créditos da imagem: Freepik

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