A diferença entre SCM e SCD define o modo como empresas não bancárias atuam no mercado de crédito regulado pelo Banco Central.
A Sociedade de Crédito Direto (SCD) e a Sociedade de Empréstimo entre Pessoas (SCM) foram criadas para ampliar o acesso ao crédito por vias digitais. Cada modelo segue finalidades próprias, exigências regulatórias distintas e formas diferentes de operação. Saber onde está essa diferença ajuda a desenhar estratégias mais certeiras para cada tipo de instituição.
O que é uma SCD?
A Sociedade de Crédito Direto opera com recursos próprios. Essa instituição concede crédito direto sem intermediação de bancos. Atua em ambientes 100% digitais, com base em uma estrutura enxuta e foco na automação de processos. Precisa seguir regras específicas de governança, liquidez e capital mínimo.
As SCDs têm liberdade para definir suas linhas de crédito, realizar análises personalizadas, contratar seguros, prestar serviços de cobrança e operar dentro de um ecossistema próprio.
A resolução n.º 4.656 do Banco Central define os limites e os requisitos que garantem a segurança das operações.
O que é uma SCM?
A Sociedade de Empréstimo entre Pessoas atua como intermediária entre quem investe e quem toma crédito. É um modelo mais leve, com menos exigências de capital e voltado à conexão entre particulares. A resolução n.º 4.721 traz os detalhes sobre esse formato.
Na prática, a SCM funciona como uma ponte digital. Ela conecta investidores interessados em rentabilizar seus recursos com tomadores que buscam crédito mais acessível. Não há uso de capital próprio da empresa. Toda a operação depende da integração entre as partes.
Qual é a diferença entre SCM e SCD?
A diferença entre SCM e SCD está na forma de operação:
- a SCD utiliza recursos próprios para conceder crédito;
- a SCM depende da relação entre terceiros.
Cada modelo segue exigências próprias de estrutura, capital e gestão de risco.
A SCD precisa manter capital mínimo de R$ 1 milhão. Também deve dispor de sistemas de compliance, gestão de riscos e controles internos. Já a SCM atua com menos exigências estruturais, o que facilita a entrada de novas plataformas no mercado.
Ambos os modelos não podem captar depósitos nem emitir moeda eletrônica. São autorizados apenas para operações de crédito digital. Essa restrição protege o sistema financeiro e amplia a transparência das relações de crédito.
Quais são os benefícios de cada modelo?
Cada modelo atende perfis distintos de empresas. Enquanto a SCD favorece quem deseja controlar diretamente as operações de crédito, a SCM atrai quem busca escalabilidade e atuação em rede.
Vantagens da SCD
O modelo SCD permite personalizar os critérios de concessão de crédito. A empresa define suas políticas, ajusta os riscos e estrutura as ofertas conforme seu público. Esse controle direto fortalece a marca como credora.
A análise de dados é feita de forma integrada, com autonomia sobre sistemas e regras. O controle sobre toda a jornada do crédito gera eficiência e consistência. A operação fica sob total responsabilidade da instituição, sem depender de terceiros para ofertar serviços.
Vantagens da SCM
A SCM opera com leveza. Não exige capital próprio para concessão. Toda a estrutura gira em torno da intermediação entre pessoas físicas ou jurídicas. Isso cria um modelo ideal para plataformas que conectam investidores e tomadores.
A escalabilidade da SCM está no modelo de rede. À medida que mais pessoas se conectam, a capacidade de oferta aumenta sem comprometer o caixa da empresa. É um formato dinâmico, adaptado às demandas digitais.
Como escolher entre SCD e SCM para seu negócio?
A escolha entre SCM e SCD depende da estratégia, da capacidade de investimento e da visão de longo prazo.
Quem deseja criar uma instituição com autonomia total sobre as operações e com potencial para escalar suas próprias carteiras pode se beneficiar do modelo SCD.
Por outro lado, empresas que querem atuar como facilitadoras, reduzindo custos operacionais e se posicionando como plataforma de conexão, podem se encaixar melhor na estrutura da SCM.
O modelo de intermediação oferece flexibilidade, especialmente em mercados digitais.
Conheça a Dimensa
A Dimensa atua como parceira tecnológica para empresas que operam com crédito digital. A empresa não concede crédito nem realiza investimentos, mas oferece a infraestrutura e a tecnologia para que instituições financeiras consigam operar com eficiência.
A plataforma de Gestão de Crédito Pessoal e Consignado daa Dimensa permite automatizar toda a jornada de crédito — da avaliação cadastral à assinatura do contrato. Tudo acontece em um ambiente integrado, com alto nível de segurança e conformidade.
Tanto para SCD quanto para SCM, a tecnologia certa faz toda a diferença. A Dimensa entrega essa base, com suporte especializado e soluções adaptadas ao perfil da instituição. Acesse o site da Dimensa e conheça melhor como a empresa pode apoiar sua estratégia digital.
Em resumo
O que significa SCD?
SCD é a sigla para Sociedade de Crédito Direto, um modelo de instituição financeira que concede crédito com recursos próprios, de forma 100% digital e sem intermediação bancária.
Qual a diferença entre SCM e logística?
SCM pode se referir à Sociedade de Empréstimo entre Pessoas ou à Supply Chain Management. No contexto financeiro, SCM não tem relação com logística, mas com crédito entre terceiros.
O que é uma SCM financeira?
É uma instituição que conecta quem quer emprestar com quem precisa de crédito, sem usar recursos próprios. A SCM funciona como uma ponte digital entre investidores e tomadores, em modelo regulado pelo Banco Central.
Crédito da imagem: Freepik