A evolução digital redefiniu o setor financeiro e ampliou as formas de oferecer serviços ao público. Dois conceitos ganharam destaque nesse cenário: Embedded Finance e Banking as a Service.
Ambos viabilizam que empresas fora do setor bancário integrem serviços financeiros, como pagamentos ou concessão de crédito.
No entanto, abordam essa integração de maneiras diferentes. Enquanto um foca na experiência direta ao integrar soluções ao fluxo do usuário, o outro oferece uma infraestrutura mais ampla como serviço.
Entender como as diferenças entre Embedded Finance vs Banking as a Service podem impactar sua empresa e como escolher o modelo ideal é fundamental para inovação e criação de um banco digital. Continue a leitura e confira as dicas!
O que é Embedded Finance?
Embedded Finance é a integração de serviços financeiros diretamente em produtos ou plataformas que, inicialmente, não pertencem ao setor bancário.
A função desses serviços está conectada à experiência do cliente em meio a outro contexto principal, como consumo, transporte ou educação.
Um exemplo comum ocorre em aplicativos de mobilidade urbana. Neles, a opção de pagamento e até ofertas de crédito ao consumidor estão disponíveis diretamente na plataforma.
O maior benefício do Embedded Finance é oferecer soluções sem rupturas. A proposta se alinha à fluidez de uso e cria um vínculo mais próximo entre a marca e o cliente final.
Esse modelo também possibilita que empresas diversifiquem suas receitas ao incluir serviços financeiros complementares de forma estrategicamente integrada.
O que é Banking as a Service?
Banking as a Service (BaaS) é uma solução que fornece infraestrutura bancária às empresas por meio de APIs e plataformas digitais.
Essa abordagem permite que marcas criem serviços financeiros próprios sem desenvolver uma operação bancária complexa ou obter licenças regulatórias diretas — assumindo um espaço controlado por provedores especializados.
Com essa infraestrutura, empresas podem oferecer contas, emitir cartões, disponibilizar crédito e gerenciar pagamentos, tudo com sua própria identidade de marca.
O modelo financeiro se torna escalável e personalizável para atender necessidades de diversos negócios. Esse formato é bastante atrativo para startups, fintechs e varejistas que desejam explorar o setor de serviços bancários.
Embedded Finance vs Banking as a Service: quais são as principais diferenças?
Os dois conceitos compartilham o objetivo de incluir empresas no setor financeiro, mas divergem em escopo, aplicação e necessidades específicas.
Escopo de atuação
Embedded Finance foca na inclusão de uma ou mais funcionalidades específicas diretamente inseridas no fluxo do cliente, como pagamentos em plataformas de e-commerce.
Já o Banking as a Service oferece uma estrutura completa e pronta para quem deseja operar como um banco ou disponibilizar um portfólio de serviços financeiros mais robusto.
Nível de controle sobre os serviços financeiros
No Embedded Finance, o controle sobre os serviços permanece parcialmente limitado, pois as funções financeiras vinculadas vêm de provedoras parceiras.
Banking as a Service oferece maior autonomia à empresa contratante ao permitir que moldem produtos e operações com mais detalhes e estratégias exclusivas.
Estrutura regulatória e requisitos de conformidade
Embedded Finance costuma transferir requisitos regulatórios e responsabilidades de conformidade para o parceiro financeiro, enquanto o BaaS, dependendo do contrato, exige adequações da empresa usuária que decide implementar o modelo.
Essa diferença influencia a simplicidade de adoção para empresas com menor experiência regulatória.
Flexibilidade na personalização de produtos financeiros
Banking as a Service geralmente oferece uma maior amplitude de customização e dá poder às empresas para criar soluções adequadas às suas audiências.
Embedded Finance, por sua vez, preza pela integração simples e prática, com menos opções de personalização, mas com mais agilidade de integração.
Responsabilidade operacional e gestão de riscos
Embedded Finance mantém a principal responsabilidade operacional sobre o parceiro financeiro, o que reduz a gestão direta de riscos para a empresa que adota o modelo.
No Banking as a Service, a gestão de riscos e a operação se tornam mais centralizadas em quem implementa, o que exige maior estrutura interna.
Integração com ecossistemas de negócios e plataformas digitais
Embedded Finance se encaixa perfeitamente nas jornadas existentes e assim, proporciona uma experiência nativa ao cliente.
Banking as a Service demanda a construção de uma base operacional que possa ser alinhada ao modelo de negócio, o que exige maior esforço inicial no quesito integração.
Implementação e tempo para adoção no mercado
Embedded Finance apresenta uma adoção mais rápida, pois agrega funcionalidades específicas ao fluxo já existente da empresa. Banking as a Service demanda mais planejamento e tem um tempo maior para começar a operar, dado o escopo mais amplo do serviço.
Como oferecer serviços financeiros na sua empresa?
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Em resumo
O que é Embedded Finance?
Embedded Finance é a integração de serviços financeiros diretamente em produtos ou plataformas que, inicialmente, não pertencem ao setor bancário. A função desses serviços está conectada à experiência do cliente em meio a outro contexto principal, como consumo, transporte ou educação.
O que é Banking as a Service?
Banking as a Service (BaaS) é uma solução que fornece infraestrutura bancária às empresas por meio de APIs e plataformas digitais. Essa abordagem permite que marcas criem serviços financeiros próprios sem desenvolver uma operação bancária complexa ou obter licenças regulatórias diretas — assumindo um espaço controlado por provedores especializados.
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