O leasing vai muito além de uma alternativa para adquirir bens. Ele exige uma gestão afiada, que garanta não só a conformidade com normas como a IFRS 16, mas também uma organização financeira mais precisa.
Em um cenário onde operações bancárias se tornam cada vez mais digitais, o uso de plataformas como o Core Banking se conecta diretamente com esse desafio. Quem administra bem seus arrendamentos reduz riscos e ganha agilidade nas tomadas de decisão.
O assunto é técnico, mas tem impacto direto no dia a dia das empresas. Entender como funciona o leasing e como otimizar sua gestão é essencial para manter a casa em ordem. Por isso, continue conosco nesta leitura!
O que é leasing?
Leasing é uma operação em que uma empresa ou pessoa física aluga um bem com opção de compra ao final do contrato. Funciona como um meio-termo entre alugar e financiar.
No Brasil, o leasing é regulado como arrendamento mercantil, conforme a Lei nº 6.099/1974, que estabelece as bases jurídicas dessa modalidade. Durante o período do contrato, quem arrenda pode usar o bem livremente, mas a propriedade legal continua com a empresa arrendadora.
Ao fim do contrato, existe a possibilidade de compra definitiva, com valor já definido desde o início. Do ponto de vista contábil, a norma internacional IFRS 16 também orienta o reconhecimento e registro dessas operações.
Qual a diferença entre leasing e financiamento?
No financiamento, a empresa adquire o bem com recursos de terceiros e assume desde o início a titularidade.
Já no leasing, a propriedade fica com a empresa arrendadora até que o contrato termine. Além disso, o leasing costuma ter menos burocracia, facilita a previsão de custos e pode ser vantajoso do ponto de vista contábil, dependendo da estrutura da empresa.
Como funciona o leasing?
Tudo parte de um contrato entre o arrendador e o arrendatário. O bem é escolhido, o valor é definido, e as parcelas são fixadas. Durante o prazo estabelecido, o bem pode ser usado normalmente.
Ao final, surgem três possibilidades: devolver o bem, renovar o contrato ou fazer a compra definitiva. Esse modelo se aplica a máquinas, equipamentos e veículos.
Quais são os tipos de leasing?
Nem todo leasing segue o mesmo padrão. Existem dois modelos principais, que atendem perfis e necessidades diferentes. Saber diferenciá-los ajuda na hora de escolher o melhor formato para cada situação.
Financeiro
O leasing financeiro é o mais comum entre empresas. O contrato tem prazo mínimo, e o arrendatário não pode desistir antes do fim sem custos adicionais.
A ideia aqui é que, ao fim do contrato, o bem passe para o nome da empresa que o utilizou. As parcelas costumam ser fixas, e o valor de compra já vem estabelecido desde o início.
Operacional
No modelo operacional, o contrato costuma ser mais curto e tem como objetivo oferecer maior flexibilidade.
Muitas empresas utilizam esse tipo de arrendamento para testar equipamentos ou manter o parque de máquinas atualizado sem comprometer o capital. Ao final do contrato, o bem é devolvido, sem obrigatoriedade de compra.
Em alguns casos, essa modalidade pode ser mais simples que um financiamento, mas isso não é uma regra geral, tendo em vista que depende das condições acordadas entre as partes.
Qual é a norma que regulamenta o leasing?
A IFRS 16 é a norma internacional que rege os contratos de leasing em diversos países, estabelecendo como devem ser registrados na contabilidade das empresas. No Brasil, sua equivalência é o CPC 06 (R2), emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis.
Desde sua implementação, ativos e passivos referentes ao leasing precisam ser incluídos no balanço. Essa mudança trouxe mais transparência, mas também exigiu das empresas uma adaptação significativa na gestão e nos controles internos.
Como otimizar a gestão de leasing?
Empresas que lidam com vários contratos de arrendamento sabem o quanto esse processo pode ser trabalhoso. A boa notícia é que a tecnologia vem facilitando bastante esse caminho.
A Dimensa oferece uma solução de Core Banking modular, pensada justamente para atender todas as frentes das instituições financeiras, inclusive o controle de leasing.
O sistema da Dimensa automatiza tarefas operacionais, reduz burocracias e organiza o fluxo das informações — o que inclui desde a simulação das operações até o controle contábil e regulatório.
O módulo de Leasing pode ser contratado de forma integrada a outros recursos da plataforma, que também contempla concessão de crédito, conta-corrente, garantias, recebíveis e muito mais.
Essa integração favorece a gestão unificada, reduz falhas e melhora a experiência dos times internos.
Com informações mais confiáveis e acessíveis, fica mais fácil manter a conformidade com a IFRS 16 e responder às exigências do mercado.
Além disso, o sistema da Dimensa é escalável, o que significa que ele acompanha o crescimento da empresa e se adapta a diferentes modelos de negócio.
Cada contrato gerenciado com clareza representa menos riscos e mais previsão para o futuro. Em vez de controlar tudo de forma isolada, as empresas podem reunir em um só lugar tudo o que envolve o leasing e outros produtos financeiros.
Essa visão consolidada permite uma gestão mais estratégica, ágil e segura.
Para empresas que querem se manter competitivas, otimizar a gestão de leasing não é mais uma opção — é uma necessidade. Por isso, acesse o site e conheça mais sobre a solução de Core Banking da Dimensa.
Em resumo
O que é e como funciona o leasing?
Leasing é um contrato em que uma empresa aluga um bem com opção de compra ao final. Durante o contrato, o bem fica com o arrendatário, mas a propriedade legal segue com a arrendadora até o fim do prazo.
O que é leasing?
Leasing é uma forma de arrendamento em que uma empresa ou pessoa física utiliza um bem por tempo determinado, com possibilidade de aquisição ao final do contrato, mediante pagamento previamente acordado.
Qual a diferença entre leasing e aluguel?
O aluguel não prevê aquisição do bem ao fim do contrato. Já o leasing permite que o arrendatário compre o bem arrendado, com condições e valores estabelecidos desde o iníci
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