06/12/2024
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Leitura: 6 min

Tecnologia bancária: desafios na adoção e principais tecnologias usadas

A transformação digital no setor financeiro avança rapidamente, exigindo que as instituições alinhem tecnologia e operações de maneira estratégica. Segundo uma pesquisa da Febraban, os investimentos em tecnologia bancária podem alcançar R$47,4 bilhões em 2024, o que evidencia a importância desse movimento para o futuro do setor.

Nesse cenário, tanto instituições financeiras tradicionais quanto fintechs enfrentam o desafio de integrar inovações como inteligência artificial, computação quântica e tecnologias de cibersegurança em seus modelos de core banking.

Conforme o levantamento da Febraban, esses avanços têm promovido mudanças significativas nas interações bancárias e aumentado a competitividade no mercado.

Para que as instituições financeiras se adaptem e prosperem nesse ambiente dinâmico, é essencial compreender as tendências tecnológicas e as novas demandas do setor.

Desafios na adoção de tecnologia bancária

A implementação de tecnologia bancária envolve uma série de desafios. Um dos principais obstáculos é a necessidade de adaptação a um ambiente regulatório em constante mudança, o que aumenta a complexidade do processo de adoção de novas tecnologias e o cumprimento das exigências de compliance.

A proteção de dados surge como uma preocupação central, sobretudo com o aumento de fraudes e ataques cibernéticos que podem expor as instituições ao risco de vazamento de informações sensíveis.

Além disso, a integração de sistemas legados com novas plataformas tecnológicas é um grande desafio, muitas vezes enfrentando resistência tanto das equipes quanto da infraestrutura existente.

A competição entre bancos tradicionais, digitais e fintechs também intensifica a pressão por inovações que permitam uma adaptação ágil às novas exigências do mercado.

Soluções como internet banking, open banking e open finance apresentam desafios, principalmente na gestão de dados e na garantia de segurança e transparência nas trocas de informações.

Esses fatores impactam diretamente a velocidade e eficácia da adoção de novas tecnologias bancárias e são cruciais para o sucesso das instituições financeiras.

Prioridades estratégicas em tecnologia bancária

As instituições financeiras estão cada vez mais focadas em definir prioridades estratégicas para suas inovações tecnológicas. Entre as principais áreas de atenção estão: computação em nuvem (Cloud), cibersegurança, inteligência artificial, blockchain, DREX e computação quântica.

Cloud

Segundo a pesquisa da Febraban, 71% das instituições financeiras planejam investir em inovação tecnológica, com ênfase na migração para a nuvem. Essa estratégia é considerada essencial para aumentar a agilidade e a escalabilidade das operações bancárias.

A migração para a nuvem oferece uma infraestrutura flexível e evolutiva. Setores como open finance e mobile banking têm demonstrado altos índices de adoção dessas tecnologias. Em 2024, espera-se um aumento significativo nos investimentos em nuvem, com 79% das instituições financeiras planejando intensificar essa transição.

Cibersegurança

A cibersegurança é uma prioridade estratégica para os bancos. A pesquisa da Febraban aponta que 58% das instituições financeiras consideram a segurança e a privacidade dos dados como questões fundamentais. Proteger a integridade e a confidencialidade das informações dos clientes é crucial para manter a confiança no setor.

O investimento em tecnologias de proteção contra ataques cibernéticos tem crescido, especialmente entre bancos digitais. Além de fortalecer suas defesas, as instituições têm investido no treinamento de suas equipes para lidar com ameaças cibernéticas de maneira mais eficaz.

Todos os bancos entrevistados consideram a cibersegurança uma prioridade estratégica, e 50% já contam com profissionais especializados na área. Com a escassez de talentos, muitas instituições têm optado por terceirizar especialistas em TI, uma tendência que cresceu 89% no último ano.

Inteligência Artificial (IA)

A inteligência artificial ocupa um lugar central nas prioridades estratégicas do setor bancário. Segundo a pesquisa da Febraban, 96% dos bancos veem a IA como uma ferramenta indispensável para promover inovação e eficiência.

A IA tem sido aplicada em diversas áreas, como atendimento ao cliente com chatbots, automação de processos internos e análise de dados. Uma inovação recente é a Inteligência Artificial Generativa (GenAI), adotada por 56% dos bancos, que está transformando a forma como os serviços bancários são oferecidos e otimizados.

O uso de IA tem modernizado as operações bancárias, principalmente nas atividades de backoffice e no desenvolvimento de novas aplicações, aumentando a produtividade em até 11%.

Blockchain e DREX

A convergência entre blockchain e o DREX, a moeda digital brasileira, promete transformar as operações financeiras no país. O blockchain, uma tecnologia de registro descentralizado, garante maior segurança e transparência, enquanto o DREX, desenvolvido pelo Banco Central do Brasil, visa modernizar o sistema financeiro do país de forma similar ao impacto do PIX.

O DREX, previsto para ser lançado em 2025, deve conectar o setor financeiro ao ambiente de finanças descentralizadas (DeFi) e promete impulsionar a inovação bancária com a introdução da tokenização de ativos, além de aumentar a eficiência e a acessibilidade das operações financeiras.

Computação quântica

A computação quântica está ganhando espaço nas instituições financeiras, com 11% delas já adotando essa tecnologia, que oferece um poder de processamento muito superior ao dos sistemas tradicionais.

Os computadores quânticos têm o potencial de transformar a segurança digital, tornando obsoletas soluções de criptografia existentes e exigindo novos métodos de proteção. Além disso, essa tecnologia permite otimizar operações financeiras complexas, como cálculos de derivativos, e personalizar ainda mais os serviços oferecidos aos clientes.

Como a Dimensa pode ajudar?

A Dimensa oferece uma solução completa de Core Banking projetada para automatizar e otimizar as operações financeiras essenciais de instituições de diversos portes e segmentos, incluindo bancos, cooperativas de crédito, fintechs e financeiras. Essa solução é focada em melhorar a eficiência operacional, proporcionando maior segurança e agilidade nas operações.

Suportando a gestão de contas, operações de crédito e produtos financeiros, a solução garante conformidade com as regulações do setor.

Além disso, facilita a integração com outros sistemas através de APIs e WebServices, de forma que as instituições se adaptem rapidamente às mudanças do mercado e às necessidades específicas.

Conheça agora mesmo mais detalhes sobre nossa solução de Core Banking e conte com a Dimensa para crescer junto!

Em resumo

Quais são os desafios na adoção de tecnologia bancária?

A implementação de tecnologia bancária enfrenta desafios como a adaptação a um ambiente regulatório em mudança e a proteção de dados contra fraudes. A integração de sistemas legados com novas plataformas também é complexa, sendo frequentemente dificultada pela resistência das equipes e da infraestrutura.

Além disso, a competição entre bancos tradicionais, digitais e fintechs pressiona por inovações que garantam segurança e transparência nas trocas de informações.

Quais são as prioridades estratégicas em tecnologia bancária?

Instituições financeiras estão priorizando inovações tecnológicas, focando em computação em nuvem, cibersegurança e inteligência artificial para aumentar eficiência e segurança. A convergência entre blockchain e o DREX, além da adoção da computação quântica, promete transformar o setor bancário no Brasil.

Créditos da imagem: Freepik

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