19/12/2024
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Leitura: 7 min

Como realizar uma boa gestão de compliance regulatório?

A saúde financeira e a sustentabilidade de um negócio estão diretamente associadas à implementação de uma gestão de compliance regulatório eficaz.

No atual cenário corporativo, caracterizado por mudanças constantes nas leis e regulamentações, as empresas precisam garantir que suas operações estejam em conformidade com todas as exigências legais para evitar penalidades severas.

Nesse contexto, é crucial compreender as principais estratégias para a implementação de um programa de gestão de compliance que assegure a conformidade regulatória e promova a longevidade da organização.

Neste artigo, exploraremos as melhores práticas, desafios e etapas essenciais para alcançar esse objetivo. Confira!

O que é compliance regulatório?

Antes de aprofundar o conceito de compliance regulatório, é fundamental compreender seu escopo. Trata-se de uma área voltada para assegurar que as empresas cumpram as exigências estabelecidas pelos órgãos reguladores governamentais.

Independentemente de seu porte, todas as organizações estão sujeitas a essas regulamentações, especialmente aquelas que atuam em setores que demandam licenças, autorizações ou registros específicos para operar legalmente.

O compliance regulatório é particularmente relevante para empresas do setor financeiro, onde o desvio de normas pode acarretar significativas perdas financeiras e, em casos extremos, resultar na proibição de suas operações no território nacional.

Qual é a importância da gestão de compliance?

A conformidade com as leis e regulamentações vigentes é um dos pilares da longevidade e sustentabilidade de uma empresa. Nesse contexto, a gestão de compliance surge como um componente indispensável, uma vez que reduz os riscos legais e financeiros decorrentes da não conformidade.

Além de evitar multas e sanções que poderiam comprometer as operações da empresa, o compliance também contribui para o fortalecimento de um ambiente de trabalho ético e responsável.

Ao promover uma cultura organizacional pautada na responsabilidade, a empresa eleva sua reputação no mercado, conquistando maior confiança de clientes, investidores e demais stakeholders.

A implementação de um programa robusto de compliance orienta os colaboradores a seguir práticas adequadas, promovendo a coesão interna e elevando o moral das equipes, o que, por sua vez, favorece o desempenho organizacional a médio e longo prazo.  

Quais os principais desafios na gestão de compliance?

Apesar dos inegáveis benefícios, a gestão de compliance regulatório enfrenta desafios significativos. A constante atualização das regulamentações impõe uma carga adicional aos gestores, que precisam estar sempre atentos às mudanças.

Além disso, a incorporação do compliance à cultura organizacional requer um esforço contínuo para garantir que todos os colaboradores compreendam sua importância.

Manter as diretrizes atualizadas, de acordo com as mudanças regulatórias e as práticas de mercado, também é um aspecto crucial para a eficácia de qualquer programa de compliance.

Como fazer uma boa gestão de compliance regulatório?

Agora que você compreendeu a relevância da gestão de compliance regulatório, vamos abordar as etapas necessárias para implementá-la com sucesso em sua empresa.

1. Faça um inventário regulatório

O primeiro passo para uma gestão eficiente de compliance é a criação de uma Biblioteca de Normativas, resoluções e portarias. Este processo envolve o mapeamento de todas as normas e regulamentações aplicáveis à empresa, servindo como base para garantir o cumprimento das obrigações legais. 

Um inventário detalhado proporciona uma visão clara das exigências regulatórias, o que facilita a identificação de lacunas e áreas de risco. Para refletir eventuais mudanças nas legislações e normas, o inventário deve ser constantemente atualizado, assegurando que a empresa esteja preparada para enfrentar novos desafios.

2. Avaliação de práticas e infraestrutura atuais

A avaliação de práticas e infraestrutura atuais é uma etapa essencial para verificar a conformidade da empresa com as exigências regulatórias.

Esse diagnóstico visa identificar os pontos fortes e as áreas que demandam melhorias, além de revisar políticas, procedimentos e controles, para certificar que estejam alinhados às normas vigentes.

A partir dessa análise, é possível desenvolver um plano de ação direcionado, que otimize as operações e minimize riscos legais e financeiros.

3. Elaboração de um plano de ação

A criação de um plano de ação é fundamental para a gestão dos riscos identificados. Esse plano deve priorizar os riscos de maior impacto e probabilidade, assegurando a alocação eficiente dos recursos.

Estabelecer prazos, responsáveis e métricas de sucesso para cada ação proposta é igualmente crucial. O envolvimento de diferentes áreas da empresa nesse processo é indispensável para que as medidas de compliance sejam implementadas de forma eficaz e segura.

É importante enfatizar, no entanto,  que o plano de ação quase sempre não é apenas um único. É imprescindível que cada área, departamento ou empresa coligada, desenvolva o seu próprio plano de implantação e reporte ao time de compliance para melhor governança.

Com isso, são evitadas multas e sanções por descumprimento de prazo.

4. Monitoramento contínuo

Para garantir a conformidade a longo prazo, as empresas devem monitorar continuamente novas normas, leis e regulamentações do mercado. Nesse contexto, a tecnologia desempenha um papel fundamental ao facilitar a coleta de evidências e a realização de auditorias. 

Ferramentas de monitoramento automatizadas podem ser utilizadas para alertar a equipe sobre eventuais não conformidades ou mudanças nas regulamentações.

Esse monitoramento regular possibilita ajustes rápidos e eficientes nas práticas de compliance, prevenindo que riscos menores se transformem em problemas graves.

Com isso, a empresa não apenas garante o cumprimento das exigências legais, mas também mantém sua competitividade em um ambiente regulatório dinâmico.

5. Incentive uma cultura de compliance

Por fim, é crucial incentivar a criação de uma cultura de compliance em toda a organização. Isso pode ser feito por meio de treinamentos periódicos, campanhas de conscientização, workshops e outras estratégias que reforcem a importância da conformidade.

Criar um ambiente onde os colaboradores se sintam confortáveis para reportar preocupações ou violações sem medo de retaliação é igualmente fundamental.

Quando o compliance regulatório se torna parte integral da cultura organizacional, todos os membros da equipe atuam como embaixadores das boas práticas. Essa abordagem fortalece a integridade da companhia e aprimora sua reputação perante o mercado.

Como a tecnologia pode contribuir para a gestão de compliance?

A integração da tecnologia no processo de gestão de compliance tem revolucionado a forma como as empresas acompanham e se adaptam às regulamentações. Ferramentas tecnológicas oferecem um suporte valioso ao garantir que a coleta de dados, o monitoramento de mudanças normativas e a análise de riscos sejam realizados de maneira eficiente e organizada.

Com a digitalização desses processos, as empresas conseguem responder de forma mais rápida e precisa às atualizações regulatórias, minimizando os riscos de não conformidade.

Um dos principais benefícios dessas ferramentas é a automatização de diversas etapas, como o monitoramento contínuo de obrigações fiscais e regulamentares. Embora a tecnologia ainda dependa da intervenção humana para a interpretação e inserção de algumas alterações normativas, ela proporciona uma base sólida para uma gestão de compliance mais eficaz e segura.

A adoção de sistemas como o RegWatch, da Dimensa, facilita a gestão regulatória ao centralizar informações importantes e oferecer recursos que ajudam a identificar e gerenciar riscos. Ele não apenas organiza e monitora as regulamentações relevantes, como também fornece atualizações diárias por meio de um sistema de clipping, que permite às empresas se prepararem para as mudanças e ajustarem suas práticas rapidamente.

O Sistema de Compliance da Dimensa também auxilia na otimização da comunicação interna e nos processos de auditoria, garantindo que todos os colaboradores estejam alinhados às exigências legais, o que contribui para um ambiente organizacional mais seguro e ético.

Com o RegWatch, as empresas têm à sua disposição uma solução robusta e eficaz para gerenciar suas obrigações fiscais e regulatórias de forma ágil e confiável. A combinação entre tecnologia avançada e uma equipe especializada torna a gestão de compliance um processo estratégico, capaz de mitigar riscos e garantir a conformidade contínua.

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Em resumo

O que é compliance regulatório?

O compliance regulatório está diretamente ligado ao risco de uma empresa de não poder operar ou passar por punições. Ele é o responsável por garantir que toda e qualquer organização se mantenha em dia com as normas e com as leis. Caso isso não ocorra, a empresa pode passar por impactos que negativem seu valor econômico.

Quais são os três pilares de compliance?

Primeiramente, não é possível prevenir todas as situações. Por isso, é imprescindível detectar possíveis problemas. Após isso, a empresa precisa ser proativa para corrigir imediatamente os erros, caso sejam identificados. Assim, os 3 pilares são: prevenir, detectar e responder.

Créditos da imagem: Freepik

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